ROBERTO MENDES canta e fala da Chula e do Samba-de-Roda. 5 DE AGOSTO, 22h, Novo Lua Nova

Roberto Mendes

apresenta suas canções e fala da Chula do Recôncavo Baiano
Um privilégio!

 Um ser humano gentil e amável.
Um cidadão acima da média, comprometido com a História do país e do mundo.

Um artista generoso que não se pretende "artista", mas apenas um homem de bem.

Compositor, cantor e exímio violonista; amante da sua Santo Amaro da Purificação, terra aclamada em suas canções tão bem interpretadas por sua conterrânea Maria Bethânia entre muitos e muitas intérpretes da sua obra -
"Que noite mais funda, Calunga, no porão de um navio negreiro".

Parceiro de Ana Basbaum, Jorge Portugal e Capinan em canções como Noite de Estrelas, Iluminada e Beira Mar, respectivamente, todas gravadas por Bethânia.

Sua discografia conta nove CDs autorais.

Publicou vários livros-DVD sobre sua pesquisa acerca da Chula e do Samba-de-roda da Bahia que hoje são Patrimônio Imaterial da Humanidade graças, também, à sua dedicada defesa dessa cultura viva.

Essa é uma rara oportunidade de estar com Roberto Mendes em São Paulo. De passagem por aqui, ele aceitou meu convite para participar desse despretencioso, porém, ousado projeto que iniciei ao lado de uma também baiana Ione Papas, em São Paulo, para receber amigos e amigas: SÓ NÃO CANTA QUEM NÃO QUER. Ousado, sim, no sentido de re-inventar conceitos. Nesse espaço só queremos cantar, tocar, conversar, dizer poemas, aproximar, conviver e quebrar hierarquias (da fama, por exemplo). Uma vez na roda, todos e todas recebem do mesmo carinho, cuidado e consideração.

Pelo palco do charmoso Casarão onde se instala o Novo Lua Nova, na Rua 13 de Maio, Bixiga, já passaram a dupla Celia & Celma, Cida Moreira, Adylson Godoy, Adriana Godoy, Vânia Bastos, Uxía e a trupe do mais recente encontro, um lindo arraial junino que foi uma homenagem sincera às tradicões brasileiras que celebram São João e lembram as antigas festas da colheita.

Pois agora terei a alegria de cantar novamente com Roberto Mendes, como se estivéssemos numa esquina da sua amada Santo Amaro.

Bem vindo, professor Roberto Mendes!

por Socorro Lira